São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 1997
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Alemães admitem rever Maastricht

Critério da moeda pode ser atenuado

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O partido do chanceler alemão, Helmut Kohl, indicou ontem que não vai mais exigir que os critérios para a unificação econômica e monetária européia e a adoção da moeda única, o euro, sejam cumpridos à risca pelos membros da UE (União Européia).
Segundo documento elaborado pelos principais formuladores da política econômica da CDU (Democracia Cristã), deve-se dar mais importância à equiparação e integração das economias dos países do que aos rígidos critérios estabelecidos para a unificação pelo Tratado de Maastricht.
Analistas disseram que o abrandamento da postura alemã pode aumentar as chances de a união econômica englobar um número maior de países já em 1999.
Kohl vinha mantendo que o índice de 3% de déficit público estabelecido por Maastricht para a união deveria ser mantido. Mas Wolfgang Schaeuble, um de seus mais próximos assessores, disse que "o debate sobre 3,0 ou 2,9 está equivocado".
"Já que estamos bem próximos de atingir os critérios, eles não são mais tão relevantes."

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