São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 1997 |
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Palmeiras teme síndrome do pequenos
ALEXANDRE GIMENEZ
Enquanto o Palmeiras briga para se classificar para a próxima fase do torneio -tem 24 pontos em 14 jogos-, o Bahia tem como objetivo maior fugir da ameaça de rebaixamento -tem 15 pontos em 15 partidas na competição. "O trabalho é o mesmo para enfrentar o União São João ou a seleção brasileira, por exemplo", disse Scolari, afirmando que seu time corre riscos contra o Bahia. O treinador disse esperar o mesmo empenho de seus jogadores em todas partidas do time. "Mas sei que isso é um pouco difícil. Cada atleta tem uma formação diferente. Em poucos mais de três meses, é difícil conhecer todos", afirmou Scolari. "O clássico tem uma tensão maior. Mas encaramos todas as partidas da mesma maneira", disse o meia Alex. "Temos que encarar os times grandes e médios do mesmo jeito, com muita responsabilidade", disse o zagueiro Cléber. Nível técnico O técnico Scolari está decepcionado com a evolução da sua equipe. Segundo o treinador, já era para o Palmeiras estar apresentando um nível técnico superior na competição. "Não adianta eu falar para o meu torcedor que a equipe está um espetáculo. Sou sincero. O time ainda não está no ponto que eu quero", disse o técnico. Scolari disse que no Brasileiro quatro equipes -Lusa, Santos, Flamengo e Inter- estão apresentando um bom nível de jogo. "Por enquanto não estamos numa situação tranquila. Mas estamos trabalhando isso." Os erros de passes e nas finalizações são os maiores problemas apontados pelo técnico. "Treinamos muito durante essa semana. Com tranquilidade vamos melhorar." O goleiro Velloso afirma não saber as razões que estão fazendo a equipe não manter a mesma performance em partidas seguidas. "Não dá para explicar. Pensei que iríamos acertar o time com mais facilidade", disse o goleiro. Para Velloso, o Bahia é uma equipe perigosa. "Temos que ter atenção no início do jogo." Texto Anterior: Brasil esportivo Próximo Texto: 'Canhão do Fazendão' comanda o Bahia Índice |
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