São Paulo, sexta-feira, 19 de setembro de 1997 |
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Diana pode virar musical
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Assim que ela morreu, passou pela minha cabeça que musical fantástico poderia ser feito sobre sua vida", disse o compositor Jonathan Segal. "Já estou estruturando na minha cabeça como seria este musical, estou começando a esboçar as composições." "Será inevitável (a montagem de um musical sobre lady Di)", disse o diretor e professor de dramaturgia Aaron Frankel ao jornal "The New York Post". "Ela é a heroína clássica das tragédias." Além de Jonathan Segal, dois outros compositores e mais três coreógrafos afirmaram que também estão começando a pensar num musical sobre a princesa. "Quem chegar primeiro, leva", diz Frankel. Mas, como uma grande montagem costuma gastar pelo menos dois anos para ser viabilizada, a peça não entraria em cartaz antes de 1999. A montagem do musical sobre a vida de Diana seguiria o modelo de peças como "Evita", que retratou a história da argentina Eva Perón, de "Master Class", que mostra o final da carreira de Maria Callas, e da própria "Jackie", que está para estrear na Broadway (leia texto ao lado). "São todas figuras fortes, de personalidades marcantes, que tiveram o bom e o melhor, mas, ao mesmo tempo, foram surpreendidas por grandes tragédias pessoais, tragédias que marcaram suas existências", disse Frankel. "São histórias assim que o público gosta de ver." Especulações A imprensa norte-americana já está discutindo os nomes dos possíveis atores que poderiam participar do musical. Para o papel da princesa Diana, a atriz Gwyneth Paltrow, ex-mulher do ator Brad Pitt, é a mais cotada. Para o do príncipe Charles, o ator britânico Jeremy Irons (de "Gêmeos"). Dois nomes fortes também são os de Glenn Close, representando Camilla Parker Bowles, a amante de Charles, e Leonardo di Caprio, que viveria o príncipe William, primogênito de Charles e Diana. Lloyd Weber fora Uma coisa, porém, parece certa. Andrew Lloyd Weber, responsável pela montagem de "Evita", não pretende se envolver com o musical sobre a vida de Diana. A explicação, dada por sua assessoria, é o fato de o compositor ter sido amigo próximo da princesa e, devido à ligação emocional entre os dois, ser inviável ele pensar em transformar a trajetória de Diana em um espetáculo musical. (JCA) Texto Anterior: "Rei Leão" começa temporada teatral Próximo Texto: New York City Ballet vem para o Brasil Índice |
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