São Paulo, sexta-feira, 19 de setembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Site mostra suposta foto de Diana

DA REDAÇÃO

Uma foto que supostamente mostra a princesa Diana agonizando nas ferragens do Mercedes-Benz momentos após o acidente que a matou, na madrugada de 31 de agosto, em Paris, apareceu em um site da Internet.
A imagem está no site "Rotten" (que significa "podre", em inglês), especializado em fotos que define como "perturbadoras" e "repulsivas".
A foto não permite uma identificação precisa dos traços da mulher que seria Diana. Há suspeitas de se tratar de uma fotomontagem, embora o site afirme: "Parece não haver evidências de 'colagem', exceto o retrato de Diana (canto inferior direito)".
O site diz que recebeu a imagem por correio eletrônico, mas não informa a origem. "Rotten" pede que pessoas que tenham fotos inéditas do acidente as enviem por e-mail.
Os uniformes da equipe de resgate são os mesmos usados pelos franceses. A foto também mostra a princesa sendo atendida em um carro sem capota -porque os bombeiros teriam cortado essa parte da ferragem para facilitar o resgate, afirma "Rotten".
Mas imagens feitas quando o carro era retirado do túnel sob a ponte de l'Alma, o local do acidente, mostram que ele estava com a capota, muito amassada.
O site sugere que o teto tenha sido recolocado após o resgate. O chefe do Centro de Operações dos Bombeiros de São Paulo, tenente Ivanovitch Simões Ribeiro, disse duvidar dessa versão, pois, ainda que tenha sido retirado, ele não vê motivos para que o teto tenha sido recolocado.
Desde o acidente há a suspeita de que fotógrafos que perseguiam a princesa no momento do acidente fizeram fotos dela agonizando. No começo do mês, o jornal "Bild", da Alemanha, publicou uma foto dos destroços feita à distância, na qual não era possível identificar as vítimas.
Além de Diana, morreram no acidente seu namorado, o egípcio Dodi al Fayed, e o motorista Henri Paul, que estava alcoolizado, segundo autópsias. O guarda-costas Trevor Rees-Jones sobreviveu e deve depor hoje às autoridades francesas.
O "Rotten" foi criado em dezembro de 1996. Um pessoa que se apresenta como Thomas E. Dell, da Califórnia, se intitula "curador" do site.

http://www.rotten.com

Texto Anterior: Expurgos de Jiang rejuvenescem PC
Próximo Texto: Stálin foi espião do regime czarista
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.