São Paulo, domingo, 21 de setembro de 1997 |
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Projeto cria 'lei seca' para fumo
ROGERIO SCHLEGEL
Morganti desconfia que campanhas de conscientização não resolvam o problema do cigarro por aqui, por ver dificuldade do brasileiro em ceder à educação em algumas questões. O vereador tem clara a solução para esses casos. "O jeito é proibir", afirma ele, que diz não censurar o comportamento nativo, mas o encarar como "um processo cultural especificamente nosso". Morganti não se incomoda em atacar um problema de saúde pública e de comportamento por decreto. Nem admite estar fazendo isso. "Não se trata de tentar resolver o problema de maneira artificial. Tudo que for feito contra o fumo, inclusive em matéria de lei, é benéfico para a sociedade e para o próprio fumante", acredita. Antes que os fumantes se apressem em procurar um fornecedor clandestino ou se imaginem penetrando nos fundos de um bar escuro à procura de cigarros, o próprio vereador admite que a chance de aprovação de seu projeto é remota. "É difícil, mas tenho esperança, no fundo do meu coração." (RSc) Texto Anterior: Projeto pitoresco é um meio de conseguir notoriedade Próximo Texto: Vereador ataca o dicionário Índice |
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