São Paulo, domingo, 21 de setembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Agora faço do meu jeito, sem frescura"

DA REPORTAGEM LOCAL

A competição acirrada e, algumas vezes, desleal levou Marcelo de Crescenzo, 33, a abandonar a profissão que tinha "escolhido por amor", depois de dez anos de investimento e de dedicação.
Crescenzo, formado em hotelaria, fez o curso de cozinheiro básico do Senac. Saiu do curso empregado como subchefe do restaurante português Marquês de Marialva.
Diz que sentiu muita resistência dos profissionais que já atuavam na área. "Há dez anos anos, a situação era outra. Não existiam tantas pessoas com formação em cozinha", afirma Crescenzo.
Depois de um ano de restaurantes, foi atuar na área de cozinha industrial da Accor Brasil (ex Grupo Ticket). Fez cursos de especialização na França e na Alemanha.
Em 1992, decidiu largar a profissão. "Não aguentava mais politicagens e vaidades." Abriu um bar na Vila Mariana, em São Paulo. "Agora sou dono do meu negócio. Faço do meu jeito, sem frescura."

Texto Anterior: Assistente do "chef" era lavador de pratos
Próximo Texto: Study USA vai sortear 20 bolsas de estudo no exterior
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.