São Paulo, domingo, 21 de setembro de 1997
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Motorista de Diana é enterrado em funeral público na França

Testemunha diz ter visto carro em alta velocidade no túnel

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Amigos, parentes e dezenas de repórteres acompanharam o enterro de Henri Paul.
Um ônibus com cerca de 15 ex-colegas de Paul no Ritz Hotel de Paris estiveram na cerimônia, mas o hotel, onde Paul trabalhou por 12 anos, não enviou representante.
O filho do dono do hotel, Dodi Al Fayed, namorado de Diana, morreu no acidente, há três semanas.
O funeral de Paul, 41, vice-chefe de segurança do Ritz, tinha sido adiado por causa do inquérito.
Testes mostraram que ele tinha bebido três vezes mais do que o permitido pelas leis francesas e tomado duas drogas tranquilizantes.
Mesmo perseguida pela imprensa desde o acidente e insatisfeita com a imagem negativa de Paul passada pela mídia, a família do motorista fez questão de realizar um funeral público. Muitos amigos de Paul expressaram revolta.
O corpo de Paul não foi cremado, pois a polícia ainda pode pedir novos testes.
Testemunha
Uma testemunha diz ter visto um carro saindo em alta velocidade do túnel d'Alma depois do acidente, informa o "The Sunday Times".
Segundo o jornal, Gary Hunter teria contado o que viu aos advogados de Mohamed Al Fayed, pai de Dodi, e disse ter enviado seu testemunho a polícia francesa.
Ele estava hospedado em um hotel próximo ao local do acidente e disse ter visto um "pequeno carro de cor escura" saindo do túnel.
"Acho que o automóvel tentavam fugir do local do acidente", disse Hunter.

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