São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 1997
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França e Holanda dividem a graça local

ADI LEITE
DO ENVIADO ESPECIAL A ST. MARTIN

Quando descobriu St. Martin em 1493, Cristóvão Colombo não poderia imaginar que a ilha de 96 km2 seria dividida em dois países.
Distribuídos nos 41,5 km2 ao sul da ilha, os 32 mil súditos caribenhos da rainha Juliana têm como língua oficial o holandês e usam o florim como dinheiro oficial, apesar de o dólar ser aceito.
Isenta de direitos aduaneiros, a ilha oferece boas oportunidades de compras.
Em Philipsburg, a capital do lado holandês, encontramos a Old Street, um centro de compras localizado em Great Beach, onde sacoleiros de todo o Caribe, Brasil e outros países latino-americanos disputam as ofertas de eletrônicos.
Ainda do lado holandês, outro ponto de compras está localizado em Maho Beach.
Os súditos da rainha Juliana oferecem ainda para os turistas dez cassinos, que abrem entre 11h e 2h.
Em 1648 os holandeses conquistaram a ilha, ou quase, pois, para surpresa dos novos colonizadores, o norte da ilha já fazia parte do domínio francês.
Com uma área de 54,5 km2 e com 28 mil habitantes, o território francês responde juridicamente ao Departamento de Guadalupe, uma possessão francesa além-mar.
A charmosa Marigot é a capital francesa da ilha. Suas ruas abrigam lojas das mais importantes grifes do eixo Nova York-Paris.
Praias
A ilha possui cerca de 37 praias distribuídas por sua extensão.
Guana é a praia preferida dos surfistas. Little Bay é o ponto de encontro dos mergulhadores.
A praia predileta dos habitantes da ilha é a Mullet, apesar de ainda manter restos da destruição causada pelo furacão Luís, que podem ser vistos no hotel Mullet e nas ruínas dos bares espalhados por seu quilômetro e meio de praia.
Para os adeptos do naturismo, um lado da Orient Beach funciona como clube de nudismo. O lado oposto oferece aluguel de jet ski, que custa em torno de US$ 25 por meia hora. Aluguel de guarda-sol sai por US$ 10 e de cadeira, US$ 5.
Na Grand Case a atração são os restaurantes na rua principal.
Mais adiante fica a Friars, outra praia muito procurada pelos habitantes da ilha, onde acontecem festas que começam no amanhecer e só terminam no dia seguinte, sempre ao som de muito reggae.
É importante lembrar que a locomoção na ilha é meio complicada. O táxi é caro, e o transporte coletivo não é muito eficiente. O melhor é alugar um carro.

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