São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 1997
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Bilbao busca renascença com Guggenheim

MÁRCIA MACUL
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Mais um espaço para a coleção Guggenheim abre as portas. Em Bilbao, no norte da Espanha, será inaugurado entre os dias 3 e 18 de outubro um novo museu.
A inauguração reuniu duas necessidades: o Guggenheim de Nova York buscava novos espaços para seu acervo, e as autoridades bascas sonhavam em realizar um projeto cultural ambicioso, capaz de revitalizar a ex-cidade industrial.
À beira do rio Nervión e no centro urbano, em terreno que abrigava antigos pavilhões industriais, levanta-se agora essa construção.
Com partes em pedra lisa e outras em volume ondulante, o edifício tem 24 mil metros quadrados. O acervo terá uma seleção de obras-mestras de Nova York, completada com peças do museu Peggy Guggenheim de Veneza.
O governo autônomo basco aposta no museu como agente revitalizador da zona castigada pelo declínio da indústria pesada.
Essa espécie de novo ícone na cidade, já conhecido por toda a população, estranhamente não é projeto de um espanhol, mas o sonho do arquiteto canadense, radicado na Califórnia, Frank Gehry.
"No meu conceito, museu perfeito é aquele que se encaixa no tempo e lugar em que está construído e ainda cria um espaço onde se unem os artistas do passado e os contemporâneos", diz ele.
Gehry imaginou o projeto segundo uma interpretação particular da alma basca. O edifício surge como um navio ancorado às margens do rio, integrado a uma ponte já existente.

LEIA MAIS sobre o museu Guggenheim de Bilbao na pág. 7-20

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