São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 1997 |
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Bilbao busca renascença com Guggenheim
MÁRCIA MACUL
A inauguração reuniu duas necessidades: o Guggenheim de Nova York buscava novos espaços para seu acervo, e as autoridades bascas sonhavam em realizar um projeto cultural ambicioso, capaz de revitalizar a ex-cidade industrial. À beira do rio Nervión e no centro urbano, em terreno que abrigava antigos pavilhões industriais, levanta-se agora essa construção. Com partes em pedra lisa e outras em volume ondulante, o edifício tem 24 mil metros quadrados. O acervo terá uma seleção de obras-mestras de Nova York, completada com peças do museu Peggy Guggenheim de Veneza. O governo autônomo basco aposta no museu como agente revitalizador da zona castigada pelo declínio da indústria pesada. Essa espécie de novo ícone na cidade, já conhecido por toda a população, estranhamente não é projeto de um espanhol, mas o sonho do arquiteto canadense, radicado na Califórnia, Frank Gehry. "No meu conceito, museu perfeito é aquele que se encaixa no tempo e lugar em que está construído e ainda cria um espaço onde se unem os artistas do passado e os contemporâneos", diz ele. Gehry imaginou o projeto segundo uma interpretação particular da alma basca. O edifício surge como um navio ancorado às margens do rio, integrado a uma ponte já existente. LEIA MAIS sobre o museu Guggenheim de Bilbao na pág. 7-20 Texto Anterior: Acordo aéreo; SAA dá prêmios; Natal debate turismo; Camarão em Ubatuba Próximo Texto: Enchente reurbanizou a cidade Índice |
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