São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997 |
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Para advogado, pedido é "leviano"
DA SUCURSAL DO RIO O advogado da família Magalhães Pinto e de Clarimundo Sant'Anna, Sergio Bermudes, disse que o pedido de prisão preventiva para três ex-diretores do Nacional é "uma demonstração de leviandade e um 'show off' exibicionista do Ministério Público para sensibilizar a opinião pública".Segundo o advogado, a prisão preventiva só se justifica em "casos extremos", em que a liberdade do acusado coloca em risco a sociedade. "Esse quadro não se configura. Conhecendo o juiz Abel Fernandes Gomes, reconhecido por sua serenidade, tenho certeza de que o pedido será indeferido", afirmou Bermudes. Bermudes disse que só se pronunciará sobre o teor das denúncias se o juiz as aceitar e, nesse caso, quando os réus forem citados para depor. Ameaça à ordem O advogado George Tavares, que também defende Clarimundo Sant'Anna, afirmou que não havia necessidade de prisão preventiva para seu cliente. Segundo ele, não havia ameaça à ordem pública ou à ordem econômica, ao contrário do que foi alegado pelos procuradores que pediram a prisão. "A jurisprudência diz que a prisão preventiva é uma exceção. Não havendo necessidade, é um ato de violência." A Folha não conseguiu falar com o advogado de Arnoldo de Oliveira, José Carlos Fragoso, até as 18h30 de ontem. Texto Anterior: Entenda as fraudes Próximo Texto: A Folha de ontem na opinião do leitor Índice |
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