São Paulo, terça-feira, 23 de setembro de 1997 |
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Álibi de PM é aula de direito
DA REPORTAGEM LOCAL O advogado criminalista Francisco Lobo, defensor do PM Paulo de Tarso Dantas, criticou a denúncia oferecida pelo promotor Silvio Hiroshi Oyama.Para Lobo, não há qualquer prova concreta contra Dantas. "A denúncia é baseada apenas em três depoimentos contraditórios do motoboy. Não há motivos para o Paulo de Tarso estar preso", declarou. Lobo afirma que Dantas tem álibis que o isentam de qualquer participação no sequestro. Na noite em que Ives foi morto, segundo o advogado, seu cliente estava assistindo a aula na Universidade Cruzeiro do Sul, onde cursa o segundo ano de direito. Mas o promotor considera que todos os álibis foram forjados pelo policial. O advogado não pretende contestar a denúncia judicialmente. "Nenhum tribunal vai querer colocar a mão na cumbuca para relaxar a prisão em flagrante do meu cliente." Sua esperança, afirma, é que o caso " caia nas mãos de um juiz isento e sereno, que faça justiça sem se preocupar com as pressões". A família do policial Souza não quis divulgar o nome do advogado que o defende. Já o motoboy Esteves, que deve ser assistido por um defensor público, confessa o sequestro, mas nega que tenha matado o garoto. Texto Anterior: Promotor denuncia policiais do caso Ota Próximo Texto: "Justiça começou a ser feita", diz o pai Índice |
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