São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 1997![]() |
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Pinturas de John Nicholson pretendem criar tensão visual
BRUNA MONTEIRO DE BARROS
Norte-americano, radicado no Rio de Janeiro há 20 anos, Nicholson busca criar uma tensão visual que faça com que o espectador queira entrar na tela. "Para mim, o espaço não é uma janela, é um espaço em que se vive", diz. São dez quadros, em acrílica sobre tela, pintados entre 1993 e 1997, que Nicholson afirma serem puramente pictóricos. Na década de 80, o artista pintava grandes quadros expressionistas, usando óleo. Certa vez teve que fazer uma serigrafia. No processo -nas quais as cores são colocadas em superfícies separadas-, Nicholas utilizou pinceladas e gestos. "No final, entre os gestos, saiu o branco. Acabou tudo errado", conta. "Aí, percebi que não estava interessado nem na pincelada, nem na figura, mas nos gestos." O artista achou então que tinha que simplificar e, para isso, abandonar a "riqueza" do óleo. Passou a pesquisar coisas mais simples, como as cores básicas e o processo mecânico. O resultado foi o trabalho com as tensões, os espaços pictóricos. "O processo ficou mais formal, mas não perdeu a emoção." Exposição: John Nicholson Vernissage: hoje, às 21h Quando: seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 11h às 14h. Até 11 de outubro Onde: Valú Ória Galeria de Arte (al. Gabriel Monteiro da Silva, 1.403, tel. 883-0811) Quanto: entrada franca Texto Anterior: Claudio Cretti traz silêncio em esculturas e desenhos inéditos Próximo Texto: SP recebe a nata da animação mundial Índice |
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