São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Instituto ouve "poesia sonora"
WILLIAM LI
O curador Philadelpho Menezes define a poesia sonora como "toda espécie de experimentalismo poético baseado na voz humana e suas possibilidades expressivas". A poesia sonora será apresentada através de um painel com 24 toca-fitas, cada um com um poema. São 12 poemas de autores nacionais e 12 de estrangeiros. Além desta instalação, a programação apresenta uma palestra com Philadelpho Menezes, dia 15 de outubro às 20h30 na Sala Vermelha, quando o artista falará sobre o processo de criação dessa modalidade poética. Além da palestra, haverá um espetáculo dia 16 de outubro às 20h na Sala Azul com o "Grupo Poética da Voz" e apresentação de alguns poemas do CD "Poesia Sonora", lançado em julho de 96. O som sempre foi um dado muito importante na produção poética. Basta lembrar que, na Antiguidade, os poemas gregos e latinos eram metrificados de acordo com a quantidade das vogais, que podiam ser longas ou breves. Vale a pena conferir o trabalho de Menezes e comparar com os experimentos modernos que tentam restaurar as tonalidades longa e breve em gravações da "Ilíada" ou da "Eneida", por exemplo. Texto Anterior: SP recebe a nata da animação mundial Próximo Texto: Confira a programação do Anima Mundi SP Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |