São Paulo, sábado, 27 de setembro de 1997 |
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Viaduto República da Armênia fecha Interdição começa hoje às 6h e vai até amanhã MARCELO OLIVEIRA
Durante a interdição, o motorista que seguir pela pista expressa da avenida dos Bandeirantes terá de ir para a pista local e seguir por ela até a marginal. O viaduto Ari Torres, que faz a ligação da marginal Pinheiros com a avenida dos Bandeirantes, funcionará normalmente. Os testes serão realizados pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), que construiu o viaduto, inaugurado há um ano. O viaduto e a ponte Bernardo Goldfarb, no Butantã (zona sudoeste), são as duas obras da Emurb que possuem sistema eletrônico de monitoramento. Em vários pontos do viaduto foram instalados, durante a construção, instrumentos de medição. Segundo o superintendente de obras da Emurb, Carlos Takashi, os testes são complementares às medições feitas pelos aparelhos. "A interdição é necessária para fazer os únicos testes preventivos que não dependem só dos aparelhos: o de variação de temperatura e o teste de carga (o mesmo que foi realizado na ponte dos Remédios antes da liberação)." O objetivo dos testes é evitar acidentes como o da ponte dos Remédios, que, segundo relatório do Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), rompeu, em junho deste ano, por falta de manutenção. A prova de carga fechará o relatório da Emurb sobre a estrutura. "Até agora, pelos testes já realizados, o viaduto se comportou 100% dentro do esperado." Segundo Takashi, o sistema de monitoramento eletrônico do viaduto República da Armênia não é novidade no exterior. "Nos Estados Unidos é normal. Esperamos um dia chegar a esse nível." "O transtorno que será estabelecido no trânsito por causa do teste é o mínimo necessário para estabelecer um processo de manutenção preventiva", diz Takashi. Convênio A Emurb está para firmar, com a Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), um convênio para que a universidade dê continuidade ao programa de leituras de monitoramento. "Futuramente, a Poli poderá, por meio das pesquisas de comportamento estrutural, fornecer subsídios para a concepção de novos modelos de cálculo para a construção de pontes e viadutos." Segundo Takashi, os modelos atuais são todos baseados em cálculos feitos em laboratório. Texto Anterior: Tática beneficia empresários Próximo Texto: Governo fixa piso de R$ 315 por aluno Índice |
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