São Paulo, sábado, 27 de setembro de 1997
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Bolsa negocia R$ 432,9 mi e sobe 1,31%

LUIZ CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo fechou ontem com alta 1,31%, a 11.533 pontos, com o volume financeiro melhorando um pouco e totalizando R$ 432,9 milhões.
Segundo operadores, contribuiu para o melhor desempenho do mercado de ações -que fechou em queda nos três dias anteriores- o bom ritmo do mercado nova-iorquino, onde as ações também subiram com a queda dos juros.
Além disso, os investidores já absorveram as críticas feitas pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) com relação à economia brasileira e também a crise no comando do PSDB.
Dólar
A melhora do humor do mercado financeiro fez com que as cotações do dólar para entrega futura, negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), recuassem. No final do dia, o dólar para entrega em novembro, por exemplo, apresentava queda de 0,04%, projetando uma correção do câmbio de 0,90% para outubro.
Os juros projetados na BM&F também recuaram com relação ao dia anterior, acompanhando o movimento do mercado de câmbio.
Nova York
A Bolsa de Nova York subiu ontem 74,17 pontos (Dow Jones de 30 ações), para fechar a 7.922,18 pontos, ou seja, com valorização de 0,95% com relação ao fechamento do dia anterior.
A alta foi puxada pelo recuo do rendimento pago pelos títulos de 30 anos da dívida do governo norte-americano. Ontem esses papéis pagavam uma taxa de 6,367% ao ano, contra um rendimento de 6,40%, na quinta-feira.
A queda da taxa das aplicações de renda fixa acabou assim fazendo com que parte dos recursos do mercado norte-americano migrasse para as aplicações de renda variável, como a Bolsa de Valores.
A melhora do ânimo dos investidores do mercado norte-americano se deu por causa da divulgação de índices relativos ao ritmo de atividade da economia do país.

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