São Paulo, domingo, 28 de setembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
"Não podemos exportar água"
MARCELO OLIVEIRA
É com esse argumento que o secretário de Obras e Vias Públicas, Reynaldo de Barros, defende o projeto de canalização de córregos da Prefeitura de São Paulo. "Há quem diga que, com a prefeitura canalizando os afluentes do Tietê, a situação do rio ficaria pior. Isso é a maior balela", argumenta o secretário. A prefeitura já canalizou trechos de cinco afluentes do Tietê: Mandaqui, Cabuçu de Baixo, Jaguaré, Pirajussara e Aricanduva. Segundo Barros, a construção dos piscinões para reter água no caminho até o Tietê é importante, mas o Estado deveria fazer a maior parte deles, em municípios da Grande São Paulo. A Folha apurou que a Prefeitura de São Paulo teria sido sondada pelo governo do Estado para entrar com mais fundos para a construção de piscinões fora do município. A sugestão teria irritado o secretário. Barros insiste que o grande problema do Tietê é a falta de limpeza no fundo do leito do rio. Segundo o engenheiro Adilson Claro, assessor para assuntos de drenagem urbana da secretaria, o rio Tietê tem trechos em que a lâmina d'água tem apenas 2 m de profundidade. Os dados das medições feitas pela prefeitura, segundo Barros, foram remetidos ao secretário de Recursos Hídricos, Hugo Marques da Rosa. (MO) Texto Anterior: Obra antichuva começa com chuva Próximo Texto: Dicas/trânsito Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |