São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 1997
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Astaire e Rogers são pura magia

MARIANE MORISAWA
DA REDAÇÃO

Dizem que eles se odiavam. Que ele reclamava que ela não sabia dançar direito. Ela retrucava que era mais difícil bailar de salto alto. Mas Fred Astaire e Ginger Rogers formaram uma das -senão a mais- encantadora dupla de que se tem notícia no cinema.
Sessenta e dois anos mais tarde, "O Picolino", relançado em vídeo, continua com sua magia, mesmo se levarmos em conta o roteiro simples -fato comum nos musicais- e as interpretações por vezes exageradas.
Fred é Jerry, um dançarino norte-americano que vai se apresentar em Londres. Em uma noite inspirada, sapateia pelo quarto, incomodando a vizinha de baixo.
Apesar dos desencontros iniciais, os dois durões se apaixonam e começam a se dar bem, até que, por obra de um mal-entendido, ela passa a achar que ele é o marido de sua melhor amiga.
Como se trata de um musical -ou seja, romântico-, tudo dá certo no final, culminando com o número "Cheek to Cheek", que, por si só, já valeria assistir ao filme inteiro. Mas, como nem tudo é perfeito, dizem que Fred Astaire odiou a sequência porque as plumas do vestido branco de Ginger faziam com que seu nariz coçasse.
(MaM)

Filme: O Picolino
Produção: EUA, 1935, 101 min.
Direção: Mark Sandrich
Com: Fred Astaire, Ginger Rogers, Helen Broderick
Lançamento: Wonder (011/284-9479)

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