São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Desculpem a nossa falha Em 88, o hoje deputado estadual Mário Mamede (PT-CE) era candidato a prefeito de Fortaleza. Sem dinheiro para contratar uma produtora de vídeo e gravar seus programas, obteve da Justiça Eleitoral o direito de se apresentar ao vivo na TV. Para evitar problemas, um militante petista, Joaquim Cartaxo, ensaiava antes a fala dos candidatos a vereador, que apareciam no programa ladeando o candidato Mamede. Durante o programa, erguia uma placa para avisar que faltavam 10 segundos para o encerramento de cada fala, que era de 30 segundos. Certo dia, Antônio Magalhães, candidato de origem popular, depois de repassar várias vezes o seu texto, engasgou quando foi colocado diante da câmera: - Meu número é... meu número é... "Vixe", esqueci! Mamede pediu imediatamente a palavra e emendou: - Essa é a autenticidade dos candidatos verdadeiramente populares. Texto Anterior: Santinho de campanha; Pequena lembrança; Entrando na briga; Fica o registro; O marketeiro; Relação ruim; No muro; Pausa acadêmica; Nova dissidência; O perdedor; Munição eleitoral 1; Munição eleitoral 2; Pregando no deserto; Só troca o nome; Trator mineiro; Quem cala consente Próximo Texto: 'O que Ermírio tem que eu não tenho?', questiona Ciro Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |