São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 1997
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Pais mantêm as caronas

MARCELO OLIVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O funcionário público José Antonio Golfetto, 41, vai continuar mantendo, mesmo com o fim do rodízio, um sistema de revezamento permanente que mantém com um vizinho para levar o filho Vinícius, 6, e o filho do amigo, Luís Henrique, 7, para o colégio Maria Imaculada, no Paraíso, zona sudoeste.
Defensor do transporte solidário, Golfetto apóia o rodízio como medida que melhora o tráfego.
No início do rodízio, em 24 de junho, Golfetto foi entrevistado pela Folha e já previa que o esquema, iniciado no rodízio do ano passado, seria mantido.
Golfetto classifica como "estupidez" o emprego de dois carros para levar para a escola duas crianças que moram no mesmo prédio. Ele mora na Bela Vista, centro.
Ontem, Golfetto esperava pelo filho, às 17h, na rua Maestro Cardim. Às terças, quintas e sextas, ele continuará levando para casa, também, o filho do amigo.
Golfetto já notou ontem uma piora no trânsito. "A Brigadeiro (Luiz Antonio) estava pior que antes, quando ainda havia o rodízio."

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