São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 1997 |
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Japão é modelo para polícia comunitária Soldado trabalharia onde mora ANDRÉ LOZANO
A proposta, que está em fase final de detalhamento, será utilizada hoje pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) como base para a discussão com o comandante-geral da corporação, coronel Carlos Alberto de Camargo, sobre a implantação do novo conceito de policiamento. O projeto de policiamento comunitário propõe aproximar o policial do cidadão. A idéia central é manter o PM atuando na área em que mora e fortalecer os Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança), que serviriam como instrumento de controle da polícia pela população. "Esse projeto servirá de base para a discussão da OAB e de outras entidades sobre polícia comunitária com o novo Comando Geral da PM", disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP, Jairo Fonseca. Segundo o comandante da 3ª Companhia do 4º BPM, capitão Francisco Wanderlei Rohrer, um dos idealizadores do projeto, o policial que trabalhar na mesma região em que mora não corre risco. "Devemos partir do princípio que o PM vai atuar na integração social, não prejudicada em razão do medo", disse Rohrer. Outro ponto importante da proposta de integração da polícia com a comunidade, segundo Regina Célia Pedroso, coordenadora de pesquisa do Ilanud, é a construção de postos policiais. O projeto cita como exemplo dessa integração os postos policiais implantados nesta década no Japão, conhecidos como "kobans". Existem mil desses postos em Tóquio e outros 15 mil no resto do país. Nesses postos, o policial mora com a família. "Eles funcionam como locais de recepção da população, que acaba sendo conhecida do policial", disse Rohrer. Texto Anterior: Suplente de vereador quer ser mulher Próximo Texto: Policial morre durante rebelião de presos Índice |
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