São Paulo, segunda-feira, 28 de dezembro de 1998 |
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Lançamento de megafeira revela internacionalização da educação
FERNANDO ROSSETTI
"A maioria das pessoas só está voltada para questões locais", acrescentou a executiva, que percorreu desde grandes universidades até pequenos projetos comunitários -um tipo de atividade que ela tem feito no mundo todo. "Descobrimos uma demanda por um evento que reúne experiências locais com perspectiva internacional e que misture os setores público e privado", afirmou Chaintreau, que é vice-presidente da Organização Reed Midem -especializada em eventos internacionais desse tipo. Embora os administradores do ensino nacional ainda não tenham voltado os olhos para o mercado de "soluções globais" -como denomina Chaintreau-, os documentos iniciais da feira fornecem uma boa introdução para quem quer compreender o que significa a globalização da educação. Orçamentos menores O executivo chefe da Organização Reed Midem, Xavier Roy, faz a seguinte definição: "Lidando simultaneamente com orçamentos menores e demandas crescentes por oportunidades educacionais, os governos e instituições de todo o mundo estão voltando sua atenção para o mercado internacional, para adquirir soluções, sistemas e experiência (...) e para vender seus próprios produtos e experiências para o resto do mundo." As metas do evento também traçam um panorama do que será a educação do século 21: trabalhar com uma definição ampla de educação, que engloba a aprendizagem por toda a vida, em qualquer idade, em locais diversos. Ou seja, educação não está mais vinculada a uma fase da vida nem a instituições como escolas ou universidades. Essa noção é reforçada pela meta de que a feira deve ter a "presença do conjunto de indústrias e provedores de serviços de educação e aprendizagem. O Mercado Mundial da Educação deverá reunir mais de 250 expositores e 3.000 participantes. Texto Anterior: Software interativo pode apenas reforçar repetições Próximo Texto: Roteiro turístico Índice |
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