São Paulo, segunda-feira, 28 de dezembro de 1998
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Cúpula expande meridiano de Greenwich

SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO

Nascido em Florença de pais britânicos, Richard Rogers vai entrar para a história menos por ter feito obras "high-tech" e mais por ter mudado a face de Londres com a construção da Cúpula do Milênio ("Millennium Dome"), a ser inaugurada no dia 1º de janeiro de 2000.
Rogers, 66, projetou imensas estruturas metálicas com tubulações aparentes que fazem um elogio à engenharia construtiva -e sua obra emblemática talvez seja o Centro Georges Pompidou, em Paris, que realizou em conjunto com o arquiteto genovês Renzo Piano.
Mas só agora, com a quase conclusão, em Londres, dessa imensa estrutura de 320 m de diâmetro e 50 m de altura que muda a fisionomia do bairro de Greenwich, às margens do rio Tâmisa, é que a obra de Rogers ganha visibilidade.
Concluída, a cúpula vai ter 14 zonas de exibição, propiciando ao visitante explorar espaços que recriam o corpo humano, frequentar locais relaxantes e aprender sobre o equilíbrio ambiental.
A nova obra de Rogers -um circo ultramoderno que é a maior obra do mundo no gênero- terá 20 lojas e 30 restaurantes. Ocupando 80 mil 2 nas proximidades do meridiano zero, a Cúpula do Milênio promete ser o marco de uma nova era. E, daqui a um ano, quando abrir as portas, vai se tornar símbolo de uma metrópole que cultiva tradições de olho no futuro.

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