São Paulo, sábado, 4 de abril de 1998 |
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Penske faz cópia do Benetton "tubarão" Carro estréia na Indy amanhã FÁBIO SEIXAS
A peça é inspirada nos Benetton projetados por John Barnard no início da década e deve ser usada pela equipe em todos os circuitos mistos e de rua do campeonato. Na Penske, a pretensão é grande. Já se fala de inaugurar, neste final de semana, uma tendência aerodinâmica para os próximos anos. Se ainda não mostrou resultados práticos, a novidade causa curiosidade na categoria cujo regulamento restringe ao máximo as inovações, em nome da "igualdade". Ontem, no primeiro treino para o GP de Long Beach, terceira etapa da temporada, os Penske, equipados com o novo aerofólio, não foram bem. André Ribeiro ficou em 16º e Al Unser Jr., em 20º. "Estávamos atrás do aperfeiçoamento dessa peça e não do melhor tempo", disse Chuck Sprague, vice-presidente da Penske. Segundo ele, o trabalho do projetista da equipe, John Travis foi inspirado em Barnard. "A idéia básica do tubarão é a mesma: usar o máximo da área em asa e o mínimo possível em bico", afirmou Sprague. "Chegamos ao limite do regulamento da Indy." Quanto mais ampla é a área de asa dianteira de um carro, maior a pressão aerodinâmica obtida. Melhor, portanto, a sua estabilidade. "O objetivo desse bico é direcionar para baixo do carro um fluxo maior de ar", disse Ribeiro. O treino que define o grid de largada acontece hoje, a partir das 17h45 (de Brasília). Ontem, no primeiro treino livre, o mais rápido foi Christian Fittipaldi, com 51s203 (média de 178,059 km/h). O norte-americano Bryan Herta foi o segundo, com 51s367. Gil de Ferran, pole nos dois últimos anos, fez o sexto tempo. Gualter Salles foi o 13º, seguido por Tony Kanaan. Maurício Gugelmin foi o 17º e Hélio de Castro Neves, o 19º. Texto Anterior: Viola toma produto banido e é desfalque Próximo Texto: Feminino dissipa apostas nas finais Índice |
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