São Paulo, quarta-feira, 22 de abril de 1998 |
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Microsoft faz apelação para o Explorer ser aprovado
ALESSANDRA BLANCO
A Microsoft argumenta que o governo dos EUA está limitando sua capacidade de inovar, impedindo que venda produtos integrados. Além disso, acusa o juiz Thomas Penfield Jackson de abuso de poder ao nomear o professor de direito de Harvard Lawrence Lessig como uma espécie de consultor técnico, dando a ele muita autoridade sobre o caso. Os advogados do Departamento de Justiça afirmam que a Microsoft está trabalhando em desvantagem com outras empresas e impedindo a concorrência ao vender o Explorer junto com o Windows 95. A discussão agora ganha ainda mais força com o lançamento do Windows 98 em junho, que traz o Explorer ainda mais integrado ao sistema, tornando difícil sua separação. No novo sistema, o acesso à Internet e a desconecção muitas vezes são quase imperceptíveis. Em uma busca de informações do programa de ajuda, por exemplo, sites da Internet aparecem como uma extensão da pesquisa, bastando clicá-los para estar on-line. O advogado-geral da Microsoft, Bradford Smith, disse à Folha que a integração do Windows 98 com o Explorer é absolutamente legal e não espera nenhuma reação do Departamento de Justiça. "Queremos oferecer ao consumidor o acesso à Internet o mais rápido e fácil possível. Quanto ao Windows 95, se o consumidor não quiser usar o Explorer, basta eliminá-lo do sistema e usar outro browser, portanto não estamos ferindo a concorrência", disse. Os juízes têm três meses para decidir se a Microsoft poderá voltar a vender o Explorer acoplado ao Windows 95 ou não. Anteontem, na primeira demonstração do Windows 98, o presidente da Microsoft, Bill Gates, passou por um certo constrangimento quando seu computador quebrou enquanto tentava acessar o Windows 98. "Acho que ainda temos algumas falhas para consertar", disse Gates. Texto Anterior: Varejo no Japão tem queda nas vendas de 97 Próximo Texto: Fiat pode produzir o Palio na China Índice |
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