São Paulo, quarta-feira, 22 de abril de 1998 |
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Pilotos franceses protestam contra 'empresas estrangeiras'
RODRIGO AMARAL
O Boeing 727 pertencia à empresa equatoriana Tame, mas havia sido fretado pela Air France para realizar a trajeto entre Quito (Equador) e a capital colombiana. Na tarde de anteontem, logo após decolar, chocou-se com um morro. O SNPL (Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha) divulgou ontem uma nota condenando os acordos feitos com empresas no exterior, como o fretamento de aviões. Para a entidade, "esses acordos comerciais chegam a um mesmo resultado: o passageiro sobe num avião cujas cores não correspondem à sua passagem, com os problemas jurídicos e de segurança que isso acarreta". "Ainda que a Air France afirme assegurar que as companhias subcontratadas forneçam um nível de segurança suficiente, um real controle da segurança dos vôos de companhias estrangeiras é difícil (...), senão ilusório", segue a nota. A Air France afirmou ontem que o avião estava "em perfeita condição" e que a tripulação equatoriana era "experiente". O governo francês vai enviar a Bogotá uma equipe de peritos para auxiliar na investigação das causas do acidente. Das 53 vítimas, 29 eram europeus. Na Colômbia, equipes que trabalham nos escombros do avião acharam ontem sua caixa-preta, que pode revelar as causas do acidente. Ela foi enviada aos Estados Unidos, onde será analisada. Texto Anterior: Após 20 anos, homem que sequestrou filhas é acusado Próximo Texto: Causa pode ter sido falha humana Índice |
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