São Paulo, sexta-feira, 12 de junho de 1998 |
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Cervejas pelo mundo Apesar de nascerem do mesmo processo básico -a fermentação de um cozido à base de água, malte (cevada parcialmente germinada e secada em estufas), cereais e lúpulo (as flores de uma planta trepadeira que contribuem dando perfume e amargor)-, mudanças nas fórmulas criam os diferentes tipos de cervejas Lagers São cervejas claras, o tipo mais popular no Brasil, as nossas conhecidas "loirinhas". O nome teve sua origem na Alemanha, onde as cervejas eram "lagered" (guardadas, em alemão) pelos cervejeiros bávaros nas cavernas dos Alpes para abrigá-las dos calores do verão Pilsen Oriunda da cidade de mesmo nome localizada na República Tcheca, esse tipo de cerveja pertence à família das lagers. São chamadas também de pils ou pilsener. Por conterem maior proporção de lúpulo (particularmente as européias), são mais amargas e perfumadas Ale Deliciosa variante tipicamente britânica. São cervejas mais escuras, fermentadas com levedos especiais que conferem um frutado peculiar. Elaboradas em diferentes estilos (light, india, brown), têm cores que vão do cobre ao castanho escuro Bitter Outra especialidade britânica que integra o time das ales. Por terem um maior conteúdo de lúpulo, as bitter são mais amargas e aromáticas Porter Cerveja escura, elaborada com grãos mais torrados, criada em Londres no século 18 para satisfazer o gosto dos carregadores (porters) do mercado de Londres (na época, uma enorme força de trabalho e uma presença igualmente numerosa e sedenta nos pubs), que preferiam a bebida com uma cor mais forte Stout A mais escura de todas pelo alto grau de torrefação dos cereais utilizados, tem aspecto similar às cervejas pretas brasileiras. A Irlanda, onde 50% do consumo é desse tipo, brilha especialmente com a Guiness, a mais famosa delas Texto Anterior: É tempo de cerveja européia Próximo Texto: Halim serve comida de mãe libanesa Índice |
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