São Paulo, domingo, 14 de junho de 1998 |
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Autônomo vira sócio sem empresa
LIA REGINA ABBUD
O crescimento desse sistema acontece principalmente em função do aumento do desemprego. Segundo Pedro Gouveia, 57, da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, essa é uma boa alternativa, especialmente para profissionais desempregados que desejam continuar em seu ramo de atuação, em vez de recorrer a subempregos. Por esse conceito, ele trabalha como autônomo, só que dentro de um grupo em que todos são donos. É a idéia de que o grupo vende melhor seu trabalho do que o profissional individualmente. Como sócios, são responsáveis pelos gastos da cooperativa, que não pode ter fins lucrativos. Têm direito aos lucros de forma igualitária e o mesmo poder de decisão. Vantagens Segundo especialistas, as cooperativas podem oferecer serviços por melhores preços e garimpar clientes que antes procuravam empresas terceirizadas. Isso porque não precisam pagar encargos sociais aos cooperados, como FGTS, 13º salário e férias remuneradas. E as empresas contratantes ganham no preço e na economia com treinamento de pessoal, especialmente no caso de trabalhos esporádicos, como a reformulação de um sistema de informática. Quando a dúvida é participar de uma cooperativa ou abrir uma microempresa, a primeira sai ganhando, muitas vezes, em dois aspectos: não exige infra-estrutura e capital inicial alto e possui marketing mais estruturado, por tratar-se de um grupo, para vender melhor seu peixe no mercado. Informações - Organização das Cooperativas Brasileiras: (061) 225-0275. LEIA MAIS sobre cooperativas de trabalho na pág. 4 Próximo Texto: Cooperativas custeiam férias e cesta básica Índice |
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