São Paulo, domingo, 14 de junho de 1998 |
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Japoneses apostam em estratégia de contra-ataques
RODRIGO BERTOLOTTO
A autoconfiança aumentou com a proximidade do jogo, e Okada arriscou que sua equipe vai vencer a primeira partida de Copa disputada pelo país. "Se nosso contra-ataque funcionar, podemos fazer um 2 a 1." O técnico deve escalar apenas um atacante, Jo Shoji, 22, deixando o brasileiro Wagner Lopes no banco. Os dois atacantes argentinos receberão marcação pessoal -Batistuta ficará a cargo do capitão Masami Ihara. A equipe do Japão fez treinos secretos específicos para o rival da estréia. O técnico fez o time ensaiar chutes de longa distância e aproveitamento de rebotes. Coincidentemente, a dica do rebote foi uma das indicações que o goleiro paraguaio Chilavert deu durante uma entrevista para um canal de TV japonês nesta semana. A notícia de que Chilavert serviu de "espião" para os japoneses caiu muito mal entre a delegação argentina. Afinal, a comissão técnica japonesa teve muita dificuldade para se aproximar dos treinamentos da equipe argentina, rodeados de muros e policiais. Em sua entrevista, Chilavert, que joga na Argentina há mais de dez anos, se dedicou exclusivamente a explicar o futebol argentino e deu três dicas para derrotar a equipe sul-americana. A primeira foi tomar cuidado com os choques com o meia Ortega. "Ele se joga muito dentro da área, e o árbitro pode dar pênalti". A segunda foi marcar firme a saída de bola. O último conselho foi chutar de fora da área e aproveitar o rebote. "Os goleiros argentinos costumam espalmar a bola com muita frequência." (RB) Texto Anterior: 'Amistosos não valem nada', afirma Simeone Próximo Texto: Irã e Iugoslávia exibem confronto entre ataques Índice |
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