São Paulo, domingo, 14 de junho de 1998 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH PRONTA ENTREGATiro ao alvo Sabe-tudo da mente humana, Luiz Tenório Oliveira Lima (foto) -psicanalista baiano, radicado em São Paulo, 20 anos de profissão- acertou o tom quando resolveu discutir o que anda rolando entre mulheres e homens no pós-feminismo do final do século. Co-autor do recém-lançado livro "Enquanto as Mulheres Mandam, os Homens Fazem o Que Têm Vontade" -em parceria com Silvia Campolim mais prefácio do amigo de todos os tempos, Caetano Veloso-, ele aborda, com didática lucidez, os conflitos contemporâneos -com a mulher descobrindo novas frustrações enquanto o homem descobre novos prazeres, como cozinhar, por exemplo. Tudo baseado, e decorrente, das diferenças entre os sexos -em gênero, número e grau. * Casamento aberto fecha? Abre -para a fantasia. Quando o casamento fechado não abre? Quando não há saídas -para a fantasia. Ligações perigosas são aquelas que... Não são vividas. Quem é o poder? O tempo. Quem tem a força? O acaso. Como lidar com uma fera ferida? Pensando em seus ferimentos. Qual a conquista definitiva? A que não houve. Quando um mais um é três? Quando dois e dois são cinco. O que Freud não explica? O poder do acaso. Que fantasias não rasgam nunca? A alegria de ter sido e a dor de já não ser. Quando um não quer, dois.... Desejam. Sexo frágil quebra? Não -mas pode trincar. Sexo forte bota pra quebrar? Ele quebra. Quem merece um coquetel de hormônios? Quem não tem flores. Em briga de marido e mulher..... O negócio não é sopa. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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