São Paulo, domingo, 14 de junho de 1998 |
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Ranger pula demais e anda de menos
HENRIQUE SKUJIS
O motor é fraco, a suspensão não oferece conforto e a tração 4x4, assim como aconteceu com a concorrente Chevrolet S10, não cumpriu seu papel na condução fora-de-estrada. Seus pontos fortes são o estilo imponente, o espaço na cabine e a capacidade para mais de uma tonelada na caçamba de 2,24 metros. O acabamento na cabine é similar ao de um carro de passeio. O pacote de equipamentos de série já inclui freios antitravamento ABS e direção hidráulica. Ar-condicionado, airbags (bolsas de ar que inflam em caso de colisão frontal) duplos e acionamento elétrico para vidros, travas e retrovisores são itens opcionais. Falta ainda um item básico: ajuste de altura para o cinto de segurança. Como também não há ajuste de altura para os bancos, o cinto raspa com constância no pescoço. Mas o que mais incomoda na Ranger 4x4 é sua suspensão. Apesar das melhorias feitas em relação à Ranger 97 -recalibragem das molas e amortecedores, por exemplo-, a suspensão não filtra as irregularidades do piso e faz com que a picape pule muito. Na cidade, apesar do motor de 2.505 centímetros cúbicos (cc) com turbo e potência de 115 cv, as arrancadas e as retomadas de velocidade são lentas. Só para comparar: a Ranger demorou 23 segundos para alcançar os 100 km/h. O Corsa 1.0, de 60 cv, fez a prova em 18,11 segundos. Em subidas, a picape também sofre. Texto Anterior: Porsche chega ao tricampeonato na 66ª edição da prova Próximo Texto: Tudo sobre o carro Índice |
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