São Paulo, quarta-feira, 17 de junho de 1998
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Escolha do chip determina atualização

JOSÉ ANTONIO RAMALHO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O elemento básico para a escolha de um micro é o processador. Responsável pelo gerenciamento e execução dos programas, ele tem a mesma importância da escolha da cilindrada do motor na hora da compra de um carro.
O usuário pode fazer duas opções básicas. Escolher o processador mais veloz do mercado (e caro) e, depois de um tempo, substituí-lo por outro mais rápido ou escolher um processador não tão veloz que atenda suas necessidades e, mais tarde, trocar de máquina.
Nesse caso, é importante escolher um equipamento cuja placa- mãe permita a troca do processador por outros mais velozes.
Atualmente a linha Intel Pentium MMX domina o mercado doméstico com o chip de 233 MHz.
Uma máquina com esse processador e 64 Mbytes de memória é mais do que suficiente para qualquer aplicação profissional.
Juntamente com a familia MMX, que deverá ter sua produção paralisada até o final do ano, a Intel possui a linha Pentium II e a recém-lançada linha Celeron. Com o Pentium II, a Intel pretende atender ao mercado corporativo e, com o Celeron, o usuário doméstico.
Optando pelo chip MMX, não será possível atualizá-lo para um Pentium II ou Celeron, pois as placas-mães são diferentes.
A escolha da máquina exige fazer algumas contas. Um micro MMX de 233 MHz com 32 Mbytes de memória custa R$ 1.400 nas montadoras e R$ 2.000, quando há uma grife por atrás. Um Pentium II de 266 MHz custa algo em torno de R$ 2.500 nas montadoras e R$ 2.900, os de marca.
A vida útil do Pentium II é maior. Se comprar um MMX, poderá usá- lo por dois anos e gastar mais R$ 1.400 por um micro da época, talvez um Pentium de 450 MHz.

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