São Paulo, sábado, 20 de junho de 1998 |
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Candidato diz que não apoiará Quércia
CYNARA MENEZES
"As seções locais do PPS têm liberdade ampla para apoiar quem quiserem. Mas eu não estou obrigado a injunções locais. Não apóio candidato nenhum em São Paulo. Meu palanque será só meu, separado, como em outras partes do país", disse Ciro. Para Ciro, também Quércia irá se recusar a dividir o palanque com ele. "Temos uma divergência bastante traumática, e eu nunca cometi uma contradição dessa natureza." Ele se referia à troca de insultos protagonizada pelos dois em 94, quando se chamaram mutuamente de "ladrão". Quércia alcunhou Ciro de "porca prenha" e este retribuiu dizendo que o ex-governador "enlouqueceu". Na época, Ciro também disse que preferia "abandonar a política" a subir no palanque com Quércia. "Programa Livre" O candidato do PPS participou ontem do "Programa Livre", do SBT. Não conseguiu empolgar a platéia de adolescentes, que pouco aplaudiu e demonstrou conhecê-lo pouco, e ainda levou um puxão de orelhas do apresentador Serginho Groisman. "O senhor declarou sofrer restrições do SBT, que não o convidava para o 'Programa Livre'. Posso dizer que, em sete anos, em nenhum momento sofremos restrições, nem do governo nem internas", disse Serginho. Ciro se desculpou. "O fato de eu estar aqui mostra que não tinha razão. Não tenho vergonha, posso tranquilamente pedir desculpas." No programa, Ciro voltou a defender a descriminação das drogas leves, como a maconha, e do aborto. "Isso poderia ser feito em hospitais públicos, salvando muitas vidas", disse. Texto Anterior: Déficit criticado por Ciro teve início quando ele era ministro Próximo Texto: Candidato critica, mas se alia a Quércia Índice |
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