São Paulo, domingo, 21 de junho de 1998 |
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Anatel monta esquema para fiscalizar empresa privatizada
FERNANDO GODINHO
Como não há fiscais suficientes para fazer o trabalho, serão contratadas empresas de consultoria que irão conferir a execução das metas de expansão do serviço de telefonia fixa. A agência também fará pesquisas de opinião pública para medir a satisfação do usuário e balizar seu trabalho de fiscalização, que será concentrado nos serviços com maior índice de reclamação. Por fim, serão fixadas metas trimestrais referentes aos planos de Universalização e de Qualidade, que contêm obrigações impostas aos compradores da Telebrás. "Até o final de julho, os protocolos de compromisso em relação a essas metas estarão assinadas com as operadoras do Sistema Telebrás", diz o presidente da Anatel, Renato Navarro Guerreiro. A primeira cobrança em relação a esses protocolos ocorrerá em setembro deste ano. As consultorias deverão entrar em ação no final do ano, adiantou Guerreiro à Folha. Ele explica que as concessionárias da Telebrás serão obrigadas a enviar relatórios trimestrais à Anatel com dados sobre a execução das metas acordadas. A expectativa da Anatel é que o número de reclamações dos usuários da Telebrás irá aumentar com a privatização da estatal, pois um dos argumentos do governo para vendê-la é a melhora do serviço sob a administração privada. Para a Anatel, os usuários não têm motivação para reclamar contra uma empresa estatal e monopolista. Por isso, as reclamações deverão aumentar após a privatização. Texto Anterior: Pesquisados variam conforme renda Próximo Texto: Emfa defende venda do Sistema Telebrás Índice |
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