São Paulo, domingo, 21 de junho de 1998 |
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Responsável pela Cuore nega a autenticidade de documentos
TIAGO OLIVEIRA
"Ele poderia colocar as frases que quisesse, como 'mandar matar', 'não enviar boleto' ou até 'mandar prender'. Era ele quem fazia a listagem", disse Lora. O medico afirmou conhecer os quinze processos que estão sendo movidos contra a Ítalo. No caso de um inquérito aberto por uma cliente no Decon (Delegacia do Consumidor), ele afirmou estar sendo vítima de uma perseguição pessoal. Lora negou que a Ítalo tenha deixado de enviar cobrança em qualquer momento. O médico se contradisse, no entanto, ao ser questionado a respeito de um comunicado enviado pela Ítalo aos conveniados pedindo que se dirigissem à sede da empresa para pagar suas mensalidades. O comunicado foi distribuído durante o período em que a conta da assistência médica foi sequestrada em virtude de uma ação judicial movida pelo antigo dono da empresa. O médico afirmou que não se lembrava de ter contratado a funcionária Aparecida Vicentina Gonçalves. A reportagem da Folha telefonou para a Ítalo e recebeu a informação de que a funcionária não trabalhava mais lá. Mas, segundo Lora, não havia nenhuma "Tina" que fosse sua secretária ou que trabalhasse próximo a ele. O medico disse também desconhecer ligação entre a Ítalo e a Itálica. Ele considera a Ítalo um convênio "irrecuperável". "Não temos nenhuma condição de reestruturar a Ítalo, que hoje é uma empresa com apenas 40 conveniados. Tentei, mas não foi possível". (TO) Texto Anterior: Cirurgia teve de ser feita pelo SUS Próximo Texto: Lei permite a intervenção em convênios Índice |
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