São Paulo, quarta-feira, 24 de junho de 1998
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Aproveitamento de passes; Desarmes; Finalizações; Lançamentos; Dribles; Invencibilidade; Retrospecto; Ataque; Defesa; Desfalques

Aproveitamento de passes
- O Brasil tem uma vantagem muito grande sobre seu rival nesse fundamento. Com 86,2% de passes certos, o time brasileiro é o que tem maior aproveitamento de passes da Copa
- O Chile acerta apenas 73,1% de seus passes, sexta pior colocada do Mundial nesse fundamento. Parraguez, segundo melhor passador do time (88,6% de passes certos), está suspenso

Desarmes
- Os chilenos são os "ladrões de bola" da Copa. Eles efetuam em média 187,7 desarmes por partida e são líderes do fundamento. O zagueiro Margas é quem mais rouba bolas no time (28,7 por jogo)
- Os brasileiros têm um número médio de desarmes por jogo de 149,5. Em relação ao Mundial de 94, houve queda significativa no fundamento. Nos EUA, o Brasil desarmava 178,3 vezes por jogo

Finalizações
- A seleção brasileira não está entre as que mais chuta mais a gol nesta Copa (é apenas a 14º que finaliza mais), mas supera o time chileno no fundamento. Em média, dá 13,3 chutes a gol por partida
- A seleção chilena finaliza só 10,3 vezes por jogo, em média. A dupla Zamorano/Salas finaliza 5,3 vezes por partida. Zamorano dá 3 chutes por jogo a gol, e Salas finaliza 2,3 vezes por jogo

Lançamentos
- A equipe de Zagallo é a terceira que mais lança neste Mundial. Em média, são 25 lançamentos por partida. A maioria desses (16), porém, não tem o "endereço certo"
- O time de Nelson Acosta faz quase a metade dos lançamentos do Brasil (apenas 13, em média, por partida). E o maior lançador do time, Estay (3 lançamentos por jogo), deverá ficar na reserva

Dribles
- O Brasil, em uma partida, dribla em média 40 vezes. É a quarta seleção no ranking desse fundamento, atrás apenas de Holanda. Denílson é quem mais dribla na seleção (9,3 vezes por jogo)
- O Chile dá em média 23 dribles por partida. Três jogadores da equipe, o lateral Rojas e os atacantes Salas e Zamorano, lideram o fundamento no time, com 4,3 dribles por jogo. Rojas está suspenso

Invencibilidade
- Até ontem, o Brasil não perdia uma partida em Copas desde 1990, quando foi derrotada pela Argentina por 1 a 0. Foram nove jogos sem derrota em Mundiais. Na primeira fase, venceu duas e perdeu uma
- O Chile não vence uma partida em Copas desde 1962, quando derrotou a Itália por 2 a 0 em casa. São seis jogos sem vitória em Mundiais. Na primeira fase, empatou seus três jogos

Retrospecto
- O Brasil tem ampla vantagem no confronto direto com os chilenos. As seleções se enfrentaram 66 vezes. A seleção brasileira venceu 45 jogos, inclusive o único confronto em Copas (4 a 2 em 1962)
- O Chile conseguiu em toda a sua história apenas seis vitórias sobre o Brasil. O resultado mais expressivo que conseguiu foi na Copa América de 87, quando goleou a seleção por 4 a 0

Ataque
- O ataque do Chile tem obtido mais sucesso nesta Copa que o ataque do Brasil. Dos 4 gols do Chile no Mundial, 3 foram marcados pelo atacante Salas (75%). O outro foi do meia Sierra
- O ataque do Brasil fez três gols, um de Ronaldinho e dois de Bebeto. Como a seleção brasileira fez seis gols nesta Copa, os gols do ataque representam 50% do total feito pela equipe

Defesa
- O time brasileiro sofreu apenas três gols na Copa, o que dá uma média de 1 gol sofrido por jogo. Dois deles foram marcados de pênalti, um contra a Escócia e outro contra a Noruega
- A equipe chilena sofreu quatro gols na primeira fase, o que dá uma média de 1,3 gol sofrido por partida. Todos os gols que o Chile levou na Copa saíram no segundo tempo, dois nos minutos finais

Desfalques
- A seleção brasileira poderá atuar no sábado com seu time titular. O zagueiro Aldair, que tinha um cartão amarelo, entra nessa fase "zerado". O volante César Sampaio já cumpriu suspensão
- A equipe chilena tem três jogadores titulares suspensos com o segundo cartão amarelo, os laterais Villarroel e Rojas e o meia Parraguez. Devem atuar no sábado Cornejo, Ramírez e Musrri

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