São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 1998 |
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Zona Franca espera aumentar 237% as exportações neste ano
ISABEL VERSIANI
Costa esteve ontem em Londres participando de um seminário sobre oportunidades de investimento na Amazônia, promovido pela Suframa. A iniciativa, segundo o superintendente, faz parte de um esforço do órgão de tentar atrair indústrias de componentes para a região e inserir o complexo no mercado internacional. Segundo Costa, uma das empresas que deve ter o maior aumento de exportações é a Gilette, que produz aparelhos de barbear, canetas e isqueiros na região. No ano passado, a empresa teria exportado US$ 40 milhões. A Coca-Cola, que fabrica concentrado de refrigerante na Zona Franca, mas ainda não estava vendendo para o mercado externo, passou a fazê-lo este ano, o que também contribuiria para o aumento das exportações. Está sendo esperado, ainda, um crescimento das vendas de motocicletas, papel fotográfico e televisões. Os maiores consumidores desses produtos, segundo Costa, são os países da América do Sul. O superintendente afirmou que, além da queda no consumo interno, também contribuiu para o aumento das exportações da Zona Franca um novo incentivo criado este ano, pelo qual as empresas instaladas na região descontam do imposto devido parte dos gastos com transporte. "Com o benefício, o governo procura compensar as desvantagens de infra-estrutura da região em relação aos Estados do Sul e Sudeste", disse. Texto Anterior: País perde com crise na Ásia US$ 455 mi Próximo Texto: Indústria de bens de capital reduz vendas Índice |
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