São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 1998
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Juiz francês, famoso por suas polêmicas, é escalado para o jogo

ALEXANDRE GIMENEZ; JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO; MARCELO DAMATO; MÁRIO MAGALHÃES
DOS ENVIADOS A OZOIR-LA-FERRIÈRE

O árbitro que vai apitar a próxima partida do Brasil na Copa do Mundo, amanhã, contra o Chile, o francês Marc Batta, tornou-se famoso nos últimos anos por ter atuações polêmicas.
Nas eliminatórias para o Mundial da França, Batta foi acusado pela federação portuguesa de ser o responsável pela eliminação da equipe, por causa de um jogo contra a Alemanha.
Aos 35min do segundo tempo dessa partida, disputada na Alemanha, os portugueses venciam por 1 a 0, quando o técnico Arthur Jorge promoveu uma substituição para reforçar a defesa.
O meia Rui Costa, ao ver seu número na placa, começou a ir para a lateral do campo, andando. Batta mostrou-lhe o cartão amarelo e, como era o segundo, o vermelho.
Seis minutos depois, o alemão Kirsten empatou a partida.
Cerca de um ano antes, Batta havia provocado protestos dos espanhóis ao não marcar um pênalti num jogo pelo Euro-96. A partida terminou 0 a 0, e os ingleses, anfitriões, garantiram na decisão por pênaltis uma vaga nas semifinais.
Mas, apesar dessas decisões, a escolha de Batta como representante da arbitragem francesa na Copa do Mundo não provocou surpresa.
Aos 44 anos (a próxima será sua última temporada), Batta é de fato um dos melhores árbitros do país.
Nascido em Marselha, é conhecido por seu temperamento fechado. Com 1,69 m e corpo de maratonista, seu esporte preferido é caminhar em trilhas.
Segundo ele, jamais revela que é árbitro de futebol quando está em férias.
(AGz, JCA, MD e MM)

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