São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998 |
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Escolha depende de avaliação
JAIRO BOUER
As pílulas mais eficazes são uma mistura de derivados dos hormônios femininos (estrógeno e progesterona), que inibem a ovulação e possibilitam que a mulher menstrue regularmente. As pílulas mais modernas usam uma progesterona de terceira geração associada a doses mais baixas de estrógeno (20 ou 30 microgramas contra até 50 microgramas nas pílulas mais antigas). A tendência verificada hoje entre os ginecologistas é tentar usar como primeira opção uma pílula de baixa dosagem (Mercilon, Femiane ou Harmonet, todas de 20 microgramas). Elas têm menos estrógeno do que as demais pílulas que estão no mercado. A grande vantagem é o menor índice de efeitos colaterais. O principal problema é que algumas mulheres podem ter pequenas perdas de sangue no meio do ciclo, o que acaba causando desconforto. Para essas mulheres, a melhor opção é o uso de pílulas que têm dose um pouco maior de estrógeno (30 microgramas). Exemplos são Microdiol, Gynera ou Minolet. Qualquer pílula só deve ser tomada após ser prescrita pelo médico. A maior parte das pílulas mais modernas tem dosagem hormonal que não se modifica durante as três semanas de uso. Mas novos produtos têm um padrão bifásico, que "imita" um pouco melhor o funcionamento do organismo. (JB) Texto Anterior: DIU deve ter revisão periódica Próximo Texto: Educadora testa métodos e fica com camisinha Índice |
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