São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998![]() |
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Sobram vagas no setor de informática Há 25 mil postos vagos LIA REGINA ABBUD
Para complicar, o Bug do Milênio (risco de pane nos computadores na virada para o ano 2000) está causando uma corrida em busca de especialistas em linguagens específicas, como Cobol e Clipper. Os poucos conhecedores estão sendo contratados a peso de ouro para evitar o problema. Segundo estimativa da Cisco, uma das maiores fabricantes de equipamentos, o mercado nacional tem uma carência de 25 mil vagas, incluindo a área de sistemas integrados de comunicação, como os de videoconferência. A escassez de mão-de-obra não é restrita ao Brasil. Já há empresas do exterior, principalmente dos EUA, "importando" brasileiros. Formação A maior queixa dos empregadores é a de que os profissionais não estariam acompanhando a velocidade com que surgem novas tecnologias e linguagens. Segundo as empresas, as universidades não estão adaptando seus currículos com essa rapidez. "O setor fica carente de profissionais que conheçam novas linguagens", diz Amilcar Collares, 38, sócio-diretor da Tools Software, que presta serviços para grandes empresas. Para Márcia Regina Salibian, 40, gerente de produto do Grupo Imarés, o mercado nunca contou com muitos profissionais, mas a situação agora é mais complicada. Desde janeiro, a empresa contratou 200 profissionais. "Só em maio, contratamos 70", conta. O coordenador do curso de ciência da computação da USP (Universidade de São Paulo), Carlos Eduardo Ferreira, 33, diz que é impossível que a faculdade tenha um currículo que acompanhe o mercado, já que a área está em constante mudança. "Optamos por um curso conceitual, que ofereça ferramentas para o aluno aprender qualquer coisa." Texto Anterior: É preciso enfatizar as principais realizações e os resultados atingidos na carreira Próximo Texto: Especialistas recebem propostas até do exterior Índice |
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