São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998
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Estrangeiros e jovens são opção

FERNANDA PAPA
DA REPORTAGEM LOCAL

Alguns técnicos que estão no basquete paulista, ou que já trabalharam nele, afirmam que a ida de jogadores importantes para o Rio de Janeiro não deve ser um fator preocupante.
Jorge Guerra, o Guerrinha, que levou o COC/Ribeirão Preto ao vice-campeonato brasileiro, diz acreditar que São Paulo abrirá espaço para revelar e estimular seus talentos mais novos.
"No início o Campeonato Paulista não vai ter o mesmo nível de antes, mas a mudança é positiva para a renovação do nosso basquete", diz Guerrinha.
Hélio Rubens, do Marathon e da seleção brasileira, concorda. "São Paulo é o celeiro do basquete e não pode se desmotivar. É certo que o que havia de forte aqui passou para o Rio, mas ainda podemos fazer equipes boas, principalmente por causa dos estrangeiros", explica.
"Contratar norte-americanos já torna um time competitivo. Foi o que eu fiz, no ano passado, em Rio Claro, com o Marlon Anderson, que agora vai para Ribeirão, e o Evans", afirma Zé Boquinha, 53, técnico que agora assume o Flamengo, no Rio.
Cada equipe tem direito a contratar dois jogadores estrangeiros. Mas não são só os paulistas que buscam reforços fora do país.
O Vasco, que será orientado por Bial, no Rio, já garantiu Charles Bird, ex-Pinheiros. O Flamengo deve acertar, na próxima semana, a vinda de um pivô norte-americano.
(FeP)

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