São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998
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Franqueada lutou um ano por crédito

"Riram da minha cara", diz decoradora

VINÍCIUS PRECIOSO
DA REPORTAGEM LOCAL

A decoradora Florência Sanchez, 39, nunca pensou que realizar o desejo de abrir uma franquia de escola de informática pudesse ser tão difícil.
O primeiro passo foi escolher a rede. "Fiz um curso e saí sem saber nada. Não queria que na minha escola acontecesse o mesmo", conta.
Ela conversou com vários franqueadores antes de escolher. "Foi aí que conheci a Bit Company. Gostei da transparência do contrato e do material didático."
Escolhida a rede, a próximo obstáculo seria o financiamento. "Ouvi falar que o Banco do Brasil fornecia crédito."
A decoradora levou quase um ano para conseguir a aprovação do crédito. "Na primeira agência, riram da minha cara. Disseram que a firma precisaria ter muitos anos."
Foi um conhecido de Florência, funcionário do banco, que disse que ela precisaria de um projeto de viabilidade -uma análise, geralmente feita por uma consultoria, da rentabilidade do negócio a ser aberto.
"Descobri uma empresa que fazia esse projeto, a Planer Consultores. Eles que me indicaram a agência correta em que deveria fazer o pedido."
Em maio, finalmente, Florência conseguiu abrir a Bit Company na Saúde (bairro da zona sudoeste de São Paulo). "Já tenho quatro turmas, três lotadas", comemora.
(VP)

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