São Paulo, terça-feira, 30 de junho de 1998
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Pedreiro foi atingido por labaredas

DA FOLHA CAMPINAS

O pedreiro Marcos Antonio de Oliveira, morador do Jardim Novo 1, teve cerca de 30% de seu corpo ferido por queimaduras de 1º, 2º e 3º graus. Ele passava perto do local e foi atingido por combustível e labaredas do avião após a explosão.
Ele foi socorrido no Pronto-Socorro Municipal. Às 16h30, Oliveira foi transferido para a ala de queimados do Hospital Beneficência Portuguesa, em Araraquara (282 km a noroeste de São Paulo).
Oliveira foi socorrido por outro pedreiro, Nilson Pereira, que viu a queda do avião pela janela de sua casa, a cerca de 50 metros do local do acidente.
"Ele é meu amigo e mora aqui no bairro. Vi tudo com minha mulher da janela de casa", disse Pereira.
Ele disse que viu o amigo sair correndo com o corpo em chamas e cair em frente à casa.
"Graças a Deus agi rapidamente. Peguei um cobertor e joguei sobre o corpo. Minha mulher estava desesperada com a cena que viu", afirmou.
Segundo Pereira, "o motor do avião estava falhando, porque tinha momentos em que não se ouvia o barulho do motor".
Ele disse que o amigo estava consciente e dizia não sentir dores, mas estava preocupado com os passageiros do avião. "Ele só falava que tinha visto quatro pessoas pegando fogo e queria saber se elas estavam bem", afirmou Pereira.

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