São Paulo, segunda-feira, 13 de julho de 1998 |
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Depois da Copa
CIDA SANTOS Depois da festa do futebol na Copa do Mundo, chegou a hora de saber também quem é o dono da bola no vôlei.O Mundial só vai ser disputado em novembro, no Japão, mas as principais seleções já começam a medir forças a partir de hoje nas semifinais da Liga Mundial, que serão disputadas na Espanha e Iugoslávia. A seleção brasileira estréia hoje contra a Holanda, atual campeã olímpica. Se nas semifinais do futebol a vitória sobre os holandeses foi sofrida, no vôlei não deve ser diferente. O bom, para os brasileiros, é que os adversários estão sem seu principal atacante: Bas Van de Goor machucou o ombro. Mas nem tudo são rosas: Peter Blange, um dos melhores levantadores do mundo, já deve estar de volta ao time holandês. No Brasil, a novidade é o retorno do levantador Maurício. Com a introdução do líbero e o consequente salto de qualidade na recepção e defesa, o diferencial será mesmo o levantador. E nesse jogo, a briga promete ser boa. Na chave do Brasil, que também tem Espanha e Rússia, estão em jogo duas vagas para a grande final na Itália. Na seleção espanhola, adversária de amanhã dos brasileiros, a estrela é Rafael Pascual, com 16 pontos por partida, a maior média obtida por um jogador nesta Liga Mundial. No outro grupo, a briga promete ser mais acirrada: Iugoslávia, Cuba e Bulgária vão lutar por apenas uma vaga na final. Vale lembrar que a seleção da Bulgária foi a surpresa da fase de classificação: em 12 jogos, teve apenas duas derrotas e divide o título de melhor campanha com a Holanda. O destaque da Bulgária é Nikolay Jeliazkov, dono do melhor ataque e bloqueio da Liga. Mas uma ameaça ronda o time búlgaro: um histórico de muita irregularidade em quadra nos últimos anos. Texto Anterior: Kuerten e Meligeni conquistam título Próximo Texto: Desfalque; Argentina; Reforço Índice |
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