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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo Alemão rege Bach com sons modernos Maestro Helmut Rilling comanda hoje o grupo Academia Bach de Stuttgart Com grande prestígio na discografia barroca, orquestra interpreta "Missa em Si Menor" no Theatro Municipal
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA A orquestra Collegium Bach e o coro Gächinger Kantorei, de imenso prestígio na discografia barroca, fazem hoje única apresentação no Theatro Municipal, sob a regência de Helmut Rilling. O grupo, também chamado de Academia Bach de Stuttgart, vai interpretar a "Missa em Si Menor", BWV 232, de Johann Sebastian Bach (1685-1750). Participam Andreas Weller, Roxana Constantinescu, Tobias Berndt e Julia Sophie Wagner. Rilling é musicólogo e maestro. Com uma particularidade: não adota cópia dos instrumentos da época ou a afinação então praticada. "Pode-se hoje dizer musicalmente com instrumentos modernos o que se dizia nos tempos de Bach", disse. A autenticidade, segundo ele, é dada por um conjunto de técnicas de interpretação. Um exemplo: seus instrumentistas de cordas são moderadíssimos na adoção do vibrato (movimento rápido da mão direita que provoca oscilações do som). "Peço a meus músicos que usem o vibrato só em trechos nos quais isso pode dar uma expressividade específica." O coral que chega a São Paulo foi criado em 1954. O conjunto orquestral é de 1965. Eles já gravaram sob a direção de Rilling a integral das cantatas do compositor alemão -são mais de 120 CDs- e só da "Missa" há cinco gravações. "É uma peça tão rica e maravilhosa que há sempre descobertas a serem feitas." A "Missa em Si Menor" tem um histórico peculiar na produção de Bach, luterano que por essa única vez escreveu uma peça em latim que pode servir à liturgia católica. Foi completada em 1749, um ano antes de sua morte. Mas alguns dos movimentos (como o "Sanctus", de 1724) são de escrita bem anterior. | Índice | Comunicar Erros |
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