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Paulista recebe hoje sua
segunda semana literária
Até domingo, evento inclui feira de livros na Fiesp
LUCIANA OBNISKI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Pelo segundo ano seguido, a
Secretaria de Estado da Cultura usa a mais famosa avenida da
cidade para abrigar eventos
voltados à cultura -mais especificamente à literatura. De hoje a domingo, dia 8, o "Corredor
Literário" ocupa mais de dez
endereços na Paulista.
A organizadora Ângela Coelho acredita que "diferentemente de eventos como a Flip
[Festa Literária Internacional
de Parati], o "Corredor" acontece em vários lugares ao mesmo
tempo e oferece uma programação mais completa". Ela se
refere ao roteiro voltado para o
público infantil no Conjunto
Nacional, aos debates no colégio São Luiz e às dramatizações
no Itaú Cultural. Letras gigantes dispostas à frente desses (e
de outros) prédios servirão como indicação que eles participam do "Corredor".
Mais do que os totens em forma de letras, deve atrair um
grande público a feira que estará no prédio da Fiesp. Composta por 64 mesas de diferentes
editoras, a "ordem" de Ângela é
"pechinchar". "As editoras têm
o direito de dar o desconto que
quiserem, mas nenhum preço
está "fechado"." Além da feira, a
Casa das Rosas receberá a
maior parte dos eventos relacionados à poesia -entre eles, a
palestra sobre literatura de cordel ministrada pelo escritor
Cesar Obeid amanhã, às 17h.
Já a unidade provisória Sesc
Avenida Paulista promove o
lançamento do livro "De A-Ha a
U2", que conta com histórias de
bastidores de entrevistas feitas
pelo jornalista Zeca Camargo,
amanhã, às 19h30, e uma leitura dramática do diretor Antônio Abujamra, quarta, às 20h,
que interpreta textos de Mário
de Andrade, Pagu, Fernando
Bonassi, entre outros.
O Masp será o palco de debates e palestras, como a da vereadora e colunista da Folha Soninha, que ministra "Do que Você Precisa: Distração ou Treinamento?", na quarta, às 19h, e
a do jornalista Paulo Markun,
que traz o melhor de "Roda Viva", programa que apresenta
na TV Cultura, na quinta-feira,
às 18h.
Cinco caixas serão espalhadas pela avenida para receber
doações de livros, que irão encher salas de leitura a ser abertas em hospitais, penitenciárias e conjuntos da CDHU
(Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano).
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