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CINEMA
Diretor húngaro que trabalhou na companhia brasileira Maristela na década de 50 é tema de minirretrospectiva
MIS exibe chanchada de Amos Hamza
DA REDAÇÃO
Conhecido no Brasil pelo policial "Quem Matou Anabela?", que
rodou para a Cia. Maristela, o cineasta húngaro Amos Hamza
(1903-93) é objeto de uma minirretrospectiva, entre hoje e dia 14,
no Museu da Imagem e do Som.
Formado na França, onde chegou a trabalhar com René Clair,
Hamza começou a trabalhar como diretor na Hungria a partir de
1936. É nesse período que realizou
os dois filmes húngaros da mostra, "Zsiriusz" (1942) e "Isso
Aconteceu em Budapeste" (1944).
Com o fim da Segunda Guerra
Mundial, decidiu deixar seu país.
Trabalhou na França e na Itália
antes de ser convidado por Marinho Audrá para a Maristela, onde
realizou "A Pensão da Dona Estela" (assumido em sua maior parte
pelo também produtor Alfredo
Palacios), de 1955, e "Quem Matou Anabela?".
Se o primeiro é uma chanchada
em que se destaca Maria Vidal (ao
lado de outras presenças marcantes, entre eles Adoniran Barbosa),
o outro é considerado um dos
grandes investimentos da companhia naquele momento.
Tratava-se de um mistério em
que trabalhavam a bailarina espanhola Ana Esmeralda e o comediante Procópio Ferreira, entre
outros.
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