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Pluralidade marca trabalho de iluminadora
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REVISTA DA FOLHA
Duplamente indicada nesta edição do Prêmio Shell,
pelos espetáculos "Só" e
"Raptada pelo Raio", Alessandra Domingues aposta na
diversidade para criar a luz
de seus trabalhos.
Fogo de lampiões, fogueira, lâmpadas, fios de luz. Todos são instrumentos de trabalho dessa iluminadora,
que iniciou sua trajetória como cofundadora da cia. Livre, de Cibele Forjaz, e alçou
voo solo como uma das mais
criativas de sua geração.
"Em cada projeto, saio em
busca de materiais novos",
conta Domingues. "Mas
também tento esgotar as
possibilidades dos mais conhecidos."
Luz e espaço
Na montagem de Pedro
Granato para "Navalha na
Carne", a iluminadora valeu-se do neon para reunir público e atores ao redor de uma
arena e optou por uma luz
"crua, sem movimento".
Já no monólogo "Só", usou
fontes de luz incandescente e
fluorescente com diferentes
temperaturas para dialogar
com o personagem do ator
João Miguel e o cenário de
Laura Vinci.
"A luz modifica, constrói e
inventa o espaço. Gostamos
de trabalhar juntas porque
entendemos que não há uma
separação entre a iluminação e a cenografia", diz Vinci.
(LP, MEM)
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