São Paulo, sábado, 13 de fevereiro de 2010

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Pluralidade marca trabalho de iluminadora

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REVISTA DA FOLHA

Duplamente indicada nesta edição do Prêmio Shell, pelos espetáculos "Só" e "Raptada pelo Raio", Alessandra Domingues aposta na diversidade para criar a luz de seus trabalhos.
Fogo de lampiões, fogueira, lâmpadas, fios de luz. Todos são instrumentos de trabalho dessa iluminadora, que iniciou sua trajetória como cofundadora da cia. Livre, de Cibele Forjaz, e alçou voo solo como uma das mais criativas de sua geração.
"Em cada projeto, saio em busca de materiais novos", conta Domingues. "Mas também tento esgotar as possibilidades dos mais conhecidos."

Luz e espaço
Na montagem de Pedro Granato para "Navalha na Carne", a iluminadora valeu-se do neon para reunir público e atores ao redor de uma arena e optou por uma luz "crua, sem movimento".
Já no monólogo "Só", usou fontes de luz incandescente e fluorescente com diferentes temperaturas para dialogar com o personagem do ator João Miguel e o cenário de Laura Vinci.
"A luz modifica, constrói e inventa o espaço. Gostamos de trabalhar juntas porque entendemos que não há uma separação entre a iluminação e a cenografia", diz Vinci.
(LP, MEM)


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