São Paulo, sábado, 13 de março de 2010 |
Próximo Texto | Índice
Snoopy ganha voz e corpo em musical "Meu Amigo, Charlie Brown", que estreia hoje, usa figurinos para identificar os personagens de Schulz
LÚCIA VALENTIM RODRIGUES DA REPORTAGEM LOCAL A Pantera Cor-de-Rosa já falou. O gato Tom e o rato Jerry também deixaram o silêncio. Agora é a vez de Snoopy abandonar o time dos personagens mudos e soltar a voz. Ele se comporta como um cachorro enquanto está do lado dos amigos, mas, se está sozinho com a plateia, fala como um garoto. O palco é o teatro do shopping Frei Caneca, onde "Meu Amigo, Charlie Brown" estreia hoje. A peça adapta um musical da Broadway ("You're a Good Man, Charlie Brown"), baseada na turma criada há 60 anos por Charles M. Schulz. A tradução ficou a cargo de Mariana Elisabetsky, que também vive Sally, irmã mais nova de Charlie Brown, de temperamento forte. "Nossa preocupação era em manter a integridade e o humor de Schulz", conta. Os cenários, criados por Chris Aysner, já dão a sensação de estar numa tirinha do Charlie Brown. "A nossa proposta foi trazer para a peça o mesmo ritmo de um quadrinho", explica o diretor, Alonso Barros. A peça usa apenas figurinos para identificar os personagens. "No fundo, é uma turma de garotos com um cachorro. Não tem por que a criançada não se identificar com eles", afirma Leandro Luna, que interpreta Charlie Brown e produz o espetáculo. São 70 pessoas envolvidas na produção, pequena se comparada com os 130 profissionais de "O Rei e Eu", musical também em cartaz em São Paulo. "O gênero musical está instalado na cidade. Agora é a hora de termos nossas próprias versões das peças", opina Alonso. MEU AMIGO, CHARLIE BROWN Quando: sáb. e dom., às 16h Onde: teatro Shopping Frei Caneca (r. Frei Caneca, 569, tel. 3472-2226) Quanto: R$ 50 Classificação: livre Próximo Texto: Guns N" Roses faz show hoje no Parque Antarctica Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |