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EVENTO
Série prossegue hoje no Sesc Pompéia, com transmissão da Rede SescSenac
"Diálogos" investiga "O Terror"
DA REDAÇÃO
A série "Diálogos Impertinentes" apresenta hoje, às 21h, o debate "O Terror", no auditório do
Sesc Pompéia (r. Barão do Bananal, s/nš, esquina com a r. Clélia,
São Paulo).
Participam do evento Emir Sader, professor de sociologia da
USP e da Uerj, e Denis Rosenfield,
professor titular da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e
editor da revista "Filosofia Política". A mediação será de Mario
Sergio Cortella, professor do Departamento de Teologia da PUC
-SP, e do jornalista Sérgio Malbergier, editor do caderno Mundo.
"Diálogos Impertinentes" é
transmitido pela Rede SescSenac,
pelos canais 3 da Net SP e da Sky,
pelo canal 211 da DirecTV e pelo
canal 62 da Cambras. A série é
promovida pela Folha, pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo e pelo Sesc (Serviço Social do Comércio).
Não é necessária a retirada prévia de convites para assistir ao debate, basta comparecer.
Na última edição do debate, que
aconteceu em 28 de julho, foi discutido o tema "A Adolescência".
Participaram o psiquiatra Jairo
Bouer, colunista do Folhateen, e
Jorge Claudio Ribeiro, mestre em
educação e doutor em antropologia pela USP, e professor do Departamento de Ciências da Religião da PUC-SP. A mediação foi
de Mario Sergio Cortella e do jornalista Cássio Starling Carlos, editor do caderno Folhateen.
Bouer iniciou o debate afirmando que, hoje, não há mais sentido
em classificar a adolescência como o período que vai dos 13 aos 19
anos de idade. "A adolescência
começa mais cedo e dura mais.
Classificar o que é a adolescência
torna-se difícil."
Para Claudio Ribeiro, os fatores
culturais e sociais determinam
muito mais a duração do período
do que os aspectos biológicos.
"Antes, havia uma espécie de sequência para se determinar o começo da vida adulta: sair da casa
dos pais, conseguir um trabalho e
fundar uma nova família. Hoje, as
coisas não acontecem necessariamente nessa ordem."
Os participantes ainda falaram
sobre a influência da mídia e do
consumismo sobre o jovem e sua
necessidade de transgredir limites. Segundo Bouer, o adolescente
"precisa de canais de expressão
para mostrar que está passando
por essa fase".
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