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São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 2003
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CINEMA Goldie Hawn e Susan Sarandon vivem cinquentonas ex-tietes em "Doidas Demais", que estreou em SP na última sexta Roqueiras nostálgicas brincam de anos 70
ADRIANE GRAU FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM LOS ANGELES Desde que surgiu na televisão americana no final dos anos 60, Goldie Hawn, 57, virou sinônimo de alegria. Em "Doidas Demais", que estreou em São Paulo na última sexta-feira, a loira que parece nunca envelhecer usa mais uma vez sua alegria transbordante. Aqui, ela ajuda sua personagem Suzette, uma fã de rock que parou no tempo, a dar a volta por cima. Apegada à glória decadente dos clubes de rock do Sunset Boulevard em Los Angeles, Suzette está empacada há 20 anos como garçonete do bar Whisky a Go Go. Ela e a amiga Vinnie, interpretada por Susan Sarandon, 56, se divertiam dormindo com astros de rock nos anos 70. As duas guardaram como lembrança das doideiras uma caixa com fotos dos pênis dos roqueiros. Mas agora Vinnie virou uma tradicional dona-de-casa e Suzette só se dá conta da insegurança de seu estilo de vida quando perde o emprego. Goldie compara sua participação em "Doidas Demais" com o papel similar que a filha e atriz Kate Hudson, 23, fez em "Quase Famosos" (2000). "Foi uma coincidência, pois recebemos os roteiros na mesma época", diz. Mãe coruja, também fala sobre o filho Wyatt Russell, 16, responsável por sua mudança para o Canadá: "Ele está começando sua carreira de jogador de hockey na liga júnior e vai jogar no Canadá". Mas Goldie explica que a mudança não trará pausa na carreira. "Estou pensando sobre duas séries para TV, acabei de escrever um roteiro, estou fazendo um documentário e pronta para dirigir um filme", diz, sem pestanejar. E emenda que tantos projetos ao mesmo tempo é um modo de se manter ativa na indústria cinematográfica, muito preocupada, diz ela, com quantos ingressos o ator vende. "Não conheço muitos atores que sempre consigam trazer dinheiro para a bilheteria." Entre os projetos, o predileto é o documentário com o marido e ator Kurt Russell, 51. O filme ainda não tem nome, mas tem um tema que combina com ela. "É sobre a busca de felicidade no mundo", diz, com sua risadinha típica. Texto Anterior: Sujar os dedos pode compensar Próximo Texto: Crítica: Caretice americana inerente ao filme é perturbadora Índice |
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